quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Marcas

Nesta noite fria e chuvosa
Me ponho aqui sentado
Como de costume...

Olho pela minha janela
E o que consigo ver são as gotas
Da chuva caindo suavemente por
Entre os galhos das árvores...

Por um momento pude ter uma
Senssação de paz inexplicável
Ao presenciar a calmaria daquela noite

É estranho lembrar-me dos tempos
Que era menino, de quando brincava
Nas ruas com meus pés descalços

A impressão que tive era de que
Estava voltando no tempo, mas
Foi apenas impressão...

As marcas que guardo comigo
Fazem minha alma gemer e chorar
São fortes as dores, chego até
A pensar que não conseguirei suportar

Meus olhos estão tristes e o
Meu coração a palpitar
A senssação de impotência é enorme
Oh Deus meu! será que irei suportar?

A dor de amor que chegou e ficou
Daquela que amei e me amou
Que em meus braços partiu e me deixou.

Geórgia Carvalho.

Um comentário:

um simples pseudo-parnasiano burguês disse...

Gosto de poemas também, ousava fazer alguns quando era mais novo. Talvez hoje esteja mais calejado e prefiro músicas do que poemas em si, o que não significa, necessariamente, que não são também poesias.

A palavra sensação tá errada no texto. Suas idéias são legais e você tem jeito visto que consegue tecer um fio de raciocínio que vai fazendo o leitor viajar ao longo do poema. Porém tem que melhorar quanto à organização: a estrutura das rimas tá meio estranho. Um leito que não é você não consegue rimar lendo.

No mais, excelente blog! Hehehe

Beijos, Ellison.